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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Favela (Artigo)

Desde o Brasil colônia que a desigualdade social é enfática, passando pela escravidão, que se estendeu durante mais de três séculos. Nesse tempo as residências dos negros eram as senzalas. Mais pra frente os quilombos eram locais de refúgio para os escravos fugitivos dos extensos latifúndios. Tudo isso representava a segregação extrema de uma sociedade excludente e patriarcal.
Com a abolição, os emigrantes assumiram o trabalho escravo pelo trabalho assalariado. Por outro lado, os negros agora libertos estavam à mercê da pobreza e continuavam aprisionados à exclusão social.
Tal situação só se fez acentuar ao longo da história do país. Quando da urbanização desenfreada começou a se instaurar a pobreza nas periferias das grandes cidades, formando assim os grandes bolsões de miséria, chamados favelas. Vale ressaltar que esses lugares não eram apenas residências de negros, mas também de pessoas advindas de zonas rurais, dentre outros.
As favelas são, na verdade, amontoados desordenados de gentes cujo crescimento foi de tal forma que sua existência não mais pode ser escondida pelos políticos. Contudo alguns desses, aproveitadores políticos, usam de artimanhas chamadas de políticas públicas, tais como: humanização das favelas, urbanização das favelas e tantos outros como trampolins políticos.
No auge dos avanços tecnológicos e científicos, esses centros geográficos fazem contraste com prédios e mansões dos ricos e poderosos. Isso vem apenas ratificar que esse convívio não está só na geografia das construções, mas também nas vozes que hoje já começam a descer os morros para mostrar que as culturas se misturarão. Mesmo sabendo que os preconceitos denotadores de que os moradores de favelas são os responsáveis por tudo de ruim que acontece nas nossas cidades, tais como: violência, poluição urbana, poluição social, etc.
RICARDO ANTONIO - JUL 2009

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