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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

CONFUSOS

Não, eu não vim aqui para me glorificar, muito menos me mostrar um ser "perfeito". Não acho perfeição uma coisa legal, ser perfeito pra mim é ser como os outros querem.
Chamo-me Julie Anny, para alguns Ju. Agora para o meu professor de português.. ah, são tantos! Tenho traços comuns, olhos escuros, cabelos longos e pretos, aparentemente pintados, contudo não sejam. Magra, estatura média. 15 anos de idade. Ah! Essa idade... Como diria o grande Machado de Assis "Quinze anos! é a idade das primeiras palpitações, a idade dos sonhos, a idade das ilusões amorosas..."
Eu acreditava ser uma menina normal até completar quinze anos de idade, descobri depois dos quinze que poderia ser igual a todos, seguindo rigorosamente as opiniões da vida alheia, ou ter as minhas próprias opiniões. Para mim, ser diferente é ser "eu mesma". Segunda opção então!
Sonhos? Tenho muitos, mas sou uma adolescente, portanto, não se assustem se eu mudar os meus planos daqui a dois anos... Nossa, dois anos! Como o tempo passou rápido, faltam apenas dois anos para eu tomar uma decisão que vai mudar a minha vida, a decisão? Qual a profissão seguir. Pois é, o tempo passa rápido, e ainda assim temos pressa de crescer, você já percebeu como somos apressados? Bom, pretendo continuar sonhando, agindo, e realizando.




Julie Anny 1°B

Sábado de feira na minha cidade

Sábado é um dia louco! Ah, minha cidade... Todo mundo apressado e correndo para um só destino: a feira. E não há exceções. Homens ou mulheres, crianças ou velhos, negros ou brancos. Estão todos naquela muvuca misturados em suor, perfume, fedor, gritos, choros, risadas, fofoca, mau-olhado.
Estão todos lá em meio a palavras obscenas, frutas esmagadas no chão, barulho de vidro quebrando e o grunhir de um porco velho que não desperta mais interesses de compra. Ah minha cidade... E o que direi daquelas senhoras que ficam recostadas nas janelas ou sentadas em cadeiras de balanço no terraço de casa? Estariam elas desocupadas? Não! Claro que não! Ou de certa forma sim! Só há um afazer que possa tirar essas senhoras da condição de desocupadas: fofocar! Observar a vida alheia não é pra qualquer um. Tem que ser crítico, atencioso, irônico, sonso, discreto e criativo. Ah minha cidade...
Em sábado de feira o calor mistura-se ao som da sirene de polícia, as moscas pousam afoitas em pedaços de carne expostos em mesas descobertas. Mulheres reclamam o preço do jerimum, casais brigam por conta da traição aparentemente hipotética, senhoras improvisam um leilão para ver quem fica com a galinha rechonchuda, vendedores comuns mostram-se neologistas. Isso diferencia o povo, diferencia a raça, diferencia o sangue. E aos poucos vou tirando de minha mente o pensamento de que moro em um bairro monótono. Ah minha cidade...
É no sábado que a vida aparece nua e crua. Nas janelas das casas, no meio da rua, na boca do povo.
CONSTHANSA OLIVEIRA

A falta de sensibilização social

As pessoas há algum tempo atrás se sensibilizavam com a imagem de alguém morto ou ao ver um assassinato em rua ou esquina ficavam chocados. Preferiam não olhar, talvez porque o amor nos corações ainda existisse.
Os anos se passaram e a sociedade foi se banalizando, ficou comum ver mortes, assaltos, violências de todo tipo, uso de drogas, prostituição; tudo isso passou a ser normal.
Estava em um ônibus com um grupo de amigos quando ao longe avistamos uma aglomeração de pessoas a observar um homem estirado no chão todo machucado. Aquele rapaz havia sido atropelado ao atravessar a rua. Pude, então, escutar quando uma mulher, com o semblante, demonstrando decepção, disse de forma banal: “É só um machucadinho de nada! Pensei que estivesse morto!”
Este horror me fuzilou a alma! Parece que os espetáculos da Grécia Antiga agora estão soltos nas nossas ruas.
Para aquela mulher e tantos outros, aquilo era mais um espetáculo do dia-a-dia, e, aquele não merecia muito IBOPE.
As pessoas não se ajudam mais, não se sensibilizam com o seu próximo.
As mortes em Paulista, dizem os laudos técnicos que de 90% de mortes, 50% já se tem conseguido diminuir, mas isso quase não é nada, porque a cada dia morre-se mais pessoas, devido às drogas, bebidas, dentre outros fatores que contribuem para esse absurdo na nossa cidade.

ISAAC MARTINHO - 2C 2010

EREMs, mudança exitosa na minha cidade

Tenho presenciado em meu município mudanças, que julgo serem melhorias na educação do estado, bons. A criação das Escolas de Referência de regime integral e semi-integral, por enquanto, não conseguem abraçar todos os alunos, contudo, esse tipo de escola tem modificado mentes, formando cidadão, valorizando a imagem da educação pública, tão deteriorada nos dias atuais. Mudanças que vêm dando um novo norte para os jovens do nosso estado.
Aqui na nossa cidade, temos a nossa EREM, que vem sendo um dos melhores exemplos do que foi dito acima. Antes de entrar no sistema integral podíamos ver que não havia uma organização, a qual pudéssemos parabenizar.
Hoje vemos diferença até no alimento fornecido, que vem de um restaurante, além de professores maravilhosos e estruturas bem melhores, existe também o interesse do aluno, que muitos julgam que aluno de escola publica não tem condições de ingressar numa faculdade.
A escola de referência, não só a nossa, mas todas as outras trazem ao seu município mudanças que são importantes para a população, que cada vez mais querem que seus filhos estejam numa dessas, escrevo com toda a certeza, pois o que não faltam são comentários sobre “elas” em todas as ruas.

DÉBORA KELLY FREITAS

Mundo veloz

Este mundo, sinceramente, atualmente, gira muito rápido, uma loucura no bom sentido, a rotação da terra se embaralha com a velocidade da vida moderna, com milhões de informações correndo em todos os lados, todo mundo correndo atrás da sua vida profissional, tempo bem curto de descanso para as pessoas e tecnologia avançando dia-a-dia.
Um exemplo bem claro e que eu acordo rapidamente, corro para o banheiro, tomo banho, faço e como o meu café-da-manhã, velozmente, pego minha mochila, encaminho-me para escola... Digo vários ois aos meus amigos e conhecidos. O tempo voa como um avião que voa na velocidade da luz, um trem bala, as aulas percorrem caminhos, professores contam fatos que aconteceram recentemente e os relacionando com os fatos mais antigos.
Eu tenho a impressão que a cada hora ou dia que passa tudo se torna mais rápido, mais dinâmico, com acontecimentos fugazes. Outras vezes, acho que toda essa velocidade nos deixa mais distantes, mais tristes, mais desumanos. E isso gera guerras, sofrimento, fome, a violência urbana que aterroriza milhões de pessoas. Contudo, acho que ainda terá alguma esperança neste mundo louco.

PEDRO RICARDO VALENTINO J. BRAGA SILVA

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia ruim...

O pior dia de minha vida está sendo esse mísero doze do quatro. Vendo a minha amada com alguém que se faz de gay. A pior coisa que eu posso pensar é que ela pode gostar dele. Aí sim, tudo o que eu ganhei, ou pensei ter ganho, será perdido em poucos instantes. Eu não entendo como a vida pode ser tão “castigadora". Porque depois que eu me declarei ela mudou, começou a usar maquiagem e arrumar os cabelos. Imaginei que ela gostava de mim, mas usou muitos artifícios para me confundir. Nunca soube direito o que fazer. Tentei de tudo para poder conquistá-la e até tive várias oportunidades para me afastar desse amor. Mas nunca tive coragem pra deixar esse amor. Eu me reduzo a nada por não ter ela a meu lado. Eu deixei tudo o que eu tinha pra trás, futuro e dinheiro, pelo simples fato de ter a oportunidade de ver o rosto dela cinco vezes na semana. Ai, como eu amo essa mulher. E também eu me auto-excluo porque a sociedade é injusta.
Allef Adolpho Hawatt de Moraes

TIRINHAS

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DIÁLOGOS RÁPIDOS

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